A CHAMA - Conto Clássico de Horror - Horacio Quiroga


A CHAMA

Horacio Quiroga

(1878 – 1937)

Tradução: Paulo Soriano

 

Faleceu ontem, aos oitenta e seis anos, a duquesa De La Tour-Sedan. A enfermidade da ilustre anciã, mergulhada em sonho cataléptico desde 1842, constitui-se num dos mais estranhos casos que a patologia nervosa registra.”

 

O velho violinista, ao ler a notícia no Le Gaulois, me passou o diário sem dizer uma palavra e ficou um bom tempo pensativo.

 

― Você a conhecia? ― perguntei.

 

― Se eu a conhecia? ― respondeu-me. ― Oh, não! Mas...

 

Foi à sua escrivaninha e retornou ao meu lado com um retrato que contemplou demoradamente.

 

A criança retratada era realmente linda. Tinha os cabelos repartidos nas têmporas, em dois golpes secos, como se a mão acabasse de esvaziar bruscamente a testa. Mas o admirável naquele rosto eram os olhos. Seu olhar tinha uma profundidade e uma tristeza extraordinárias, que a cabeça, um tanto jogada para trás, não fazia senão realçar.

 

― É filha... ou neta dessa senhora que morreu? ― perguntei.

 

― Não. É ela mesma ― replicou em voz baixa. Vi o daguerrótipo original... e numa ocasião única em minha vida ― concluiu com uma voz mais baixa ainda.

 

Ficou novamente pensativo, e, por fim, levantou os olhos para mim.

 

― Já sou velho ― disse ― e estou partindo... Não fiz em minha vida o que queria, mas não me queixo. Você, que é muito jovem e acredita ser músico ― e estou certo de que é ―, merece conhecer a ocasião de que lhe falei. Ouça-me:

 

 

Foi há muitos anos... Era o ano de 82. Eu acabara de chegar a esta cidade, na Itália, e havia-me hospedado no primeiro hotel que achei. Na primeira noite, já bem tarde, notei uma agitação no cômodo vizinho, e soube, no dia seguinte, pela camareira, que o meu vizinho de quarto tivera um ataque, acreditava ela que do coração. O hóspede chegara dois dias antes que eu e parecia gozar de mui pouca saúde. Ouvi dizer que era músico. Era estrangeiro, de nome impronunciável.

 

Foi o bastante para despertar o meu interesse. E como, segundo a mesma confidente, o meu vizinho sofria de dores agudas nos pés, acreditei que deveria ― tanto por dever quanto por curiosidade ― oferecer-lhe ajuda no que ele pudesse precisar.

 

Então, fui. Era um homem já de idade, bem corpulento e de aspecto pesado e enfermo. A magnitude de seu ventre, sobretudo, chamava a atenção. Respirava com dificuldade, com inspirações profundas que lhe cortavam as palavras. Havia algo em seu nariz e na curvatura da testa que me fazia recordar de alguém; mas eu não sabia exatamente quem.

 

Além disso, ele me recebeu mal. Por sorte, quando ia me retirar, mais que arrependido de minha solicitude, um nome, que escapou em meio às poucas palavras trocadas, o fez levantar vivamente a cabeça. Fez-me duas ou três perguntas rápidas e pareceu mais humanizado.

Ao meio dia, o meu vizinho teve outro acesso de gota e fiz o que pude para acalmar tanto a dor como a irascibilidade à que o homem parecia muito propenso.

 

Não sei o que amansou completamente o doente, se foi a minha juventude cheia de entusiasmos ou a infinitude de ingenuidade que havia em mim à época. O certo é que, ao cair da tarde, seus olhos flagram os meus quando, pela quarta ou quinta vez, inclinavam-se para um retrato, um daguerrótipo colocado sobre a mesinha. O semblante do doente enturvou-se e ele deixou de falar por um momento.

 

Finamente, levantou-se pesadamente, e, respirando com dificuldade, pegou o retrato, seguindo com ele até a janela.

Sem que eu percebesse o que ele fazia, levantei-me silenciosamente e pus-me ao seu lado, devorando aquele retrato ― com estes mesmos olhos, estes que você vê agora...

 

Por fim, retornou com os seus inchados pés, abandonou o daguerrótipo, e afundou novamente em sua poltrona.

 

― Você sabe quem eu sou? ― disse-me bruscamente.

 

De súbito, o nariz e a fronte daquele rosto túmido adquiriram um intenso relevo.

 

― Acho que sim... ― respondi, trêmulo.

 

― Não tem importância ― concluiu. ― Você tem, além do seu violino, que não serve para nada, algo que vale mais que a sua própria pessoa... Você não compreende... Não importa... Compreenderá mais tarde, quando se lembrar de que, com a história deste retrato, eu lhe terei contado a história de minha própria arte...

 

Teve o meu vizinho esta necessidade de expansão dos enfermos quando cessa a dor, e que o primeiro que se acerca pode despertá-la em infantil efusão? Por que justamente a mim me contou aquilo?

 

Considerei depois que não fui mais que o pretexto dessa expansão. A brevidade das frases e o figurino inteiro do relato provaram-me depois.

 

Começou bruscamente:

 

 

Eu estava então em Paris. E tinha vinte e nove anos. Baudelaire disse-me certa noite:

 

― Preciso recomendar-lhe um salão... A Senhora de L. S. tem loucura por você. E um famosíssimo piano. Iremos numa noite dessas.

 

Então fomos. O piano era realmente muito bom. Poucas vezes ouvi executado com tais timbres algo meu.

 

Na segunda noite, ao terminar de tocar um trecho de minha primeira ópera, pude ver um minúsculo ouvinte que, já na primeira vez, imobilizara-se em um canto, quase às minhas costas.

 

Virei a cabeça e uma criança fugiu correndo através da sala.

 

― Berenice, seu diabinho! ― chamou a Senhora de L. S.

 

― Ah! ― exclamou Baudelaire. ― É a pequena. Você acredita que haja um admirador mais febril do que ela? Igual a ela, jamais achará algum.

 

― Ela tem loucura por música! ― apoiou a dona de casa. ― Vamos, Berenice! Ou terei de buscá-la?

 

E de fato a trouxe, quase machucando-a. A pequena deteve-se diante de mim, ofegando e ensombrecida de emoção.

 

Era uma criança de nove ou dez anos, evidentemente bela, embora até esse momento a sua formosura não superasse um centímetro a das crianças de sua idade.

 

― Eis aqui o seu amor! ― exclamou a mãe. ― Olhe bem para ele.

 

― Então, que seja ― disse à menina, segurando-lhe o queixo e levantando-lhe o rosto. Seus olhos, até então arredios, voltaram-se finalmente, e, a partir da face inclinada para trás, o seu olhar fixou-se em mim.

 

Há olhares que sentimos nos olhos, e nada mais; que se detêm ali e não olham senão as nossas pupilas. O daquela criança ia mais além, chegava até as minhas têmperas, abarcava-me totalmente.

 

Beijei-lhe a mão, e Berenice fugiu correndo.

 

― A música é boa; o homem, não ― comentou Baudelaire, enquanto apanhava um amplo laço que desprendera da cintura de Berenice. ― Quer para você? ― continuou, estendendo-o para mim. ― Não é uma coroa de louro, mas não vale menos.

 

― Oh! ― exclamou a dona de casa, emocionada. ― Se este laço pudesse um glorioso dia fazê-lo recordar-se desta casa... e de minha pequena Berenice!

 

Guardei o laço. No sarau seguinte (íamos muito frequentemente), a criança não apareceu. Quando nos retirávamos, a Senhora de L. S. me disse, sorrindo:

 

― Tenho uma encomenda para você. Minha filha quer falar-lhe a sós. Não quis ir para a cama. Ela o espera no vestíbulo.

 

Na penumbra, uma sombra branca me aguardava.

 

Aproximei-me e esperei um instante. A criança não levantava os olhos.

 

― Então... ― disse-lhe.

 

Continuou imóvel.

 

― O que você quer de mim, pequena?

 

Igual imobilidade e igual silêncio.

 

― Então, vou-me embora ― disse.

 

― Então, vá! ― respondeu-me secamente.

 

Mas quando eu já havia me afastado três passos, ela me chamou.

 

― Meu laço... ― disse-me com voz surda.

 

― Ah, o laço! ― respondi, apalpando-me. Acho que não está comigo... Sim, aqui está. E boa noite, senhorita Berenice.

 

Na noite seguinte, voltei a vê-la no vestíbulo, acercando-se de mim.

― Aqui está o seu laço ― disse-me com voz entrecortada, estendendo-me o laço. E fugiu correndo.

 

Baudelaire, a quem contei o cúmulo de paixão e valentia que havia na pequena, me informou que Berenice sofria de crises nervosas muito fortes, e muito excêntricas, sobretudo. Sobretudo excêntricas. Algo como catalepsia, ou coisa assim.

 

Observei que não era a música a chamada para acalmar o seu sistema nervoso.

 

― Sem dúvida ― respondeu-me. ― A mãe sabe disto, mas está louca de orgulho com a sensibilidade da filha. E, realmente, é extraordinária. Mas ela não vai viver muito.

 

― Berenice? Por quê? ― perguntei, surpreso.

 

― Não sei. Com essa emotividade, e com música como a sua, ela não vai longe...

 

Depois daquele singular começo, nossas relações não tropeçaram mais. Berenice jamais faltava à sala, ou deixava de sentar-se obliquamente aos meus ombros, quase isolada. Raras vezes eu chegava a surpreender o seu olhar sobre mim, porque ela o desviava vertiginosamente, mal eu me voltava para ela.

 

Havia momentos de trégua, sem dúvida, durante os quais a criança recobrava a frescura de seus anos, e suas risadas vivificavam nossas violentas discussões sobre arte.

 

Certa noite, cansado de discutir, retirei-me ao piano, enquanto os outros prosseguiam com um acaloramento que já durava duas horas. Irrompi sobre o teclado não sei quantas melodias italianas, e, finalmente calmo, teclei aqui e acolá. Recordei um motivo, senti outro novo, e pouco a pouco fui me abstraindo de tudo. Vivi no piano um quarto de hora de completo abandono e, quando levantei a cabeça, Berenice, demudada, toda a palidez do rosto absorvida pela intensa dilatação dos olhos, estava ao meu lado. Estendi a mão a ela, mas ela se afastou bruscamente, quase horrorizada. Achei que ela ia cair. Mas a exausta criança, reclinada em um jarrão, soluçava com os olhos cerrados e as mãos pendidas ao longo do corpo.

A mãe correu e só então eu me dei conta do silêncio da sala.

 

― Berenice, minha filha! Assim você se mata, minha criança! ― exclamou a senhora.

 

Berenice, rendida entre os braços da mãe, soluçava sempre, sem abrir os olhos. A Senhora de L. S. levou-a para dentro e voltou em seguida, dirigindo-se a mim:

 

― O que você estava tocando há pouco? ― perguntou-me, ansiosa.

 

― Não sei... ― respondi, bastante contrariado. ― Motivos que me ocorreram.

 

A Senhora de L. S. voltou os olhos a todos.

 

― Mas é grandioso! ― exclamou.

 

Baudelaire, as mãos cruzadas sobre os joelhos e os olhos no teto, murmurou:

 

― Se é grandioso, não sei... Mas jamais saíram de homem algum coisas como as que acabamos de ouvir... A pequena tem razão.

 

No dia seguinte, Berenice um de seus estranhos ataques, e ante meus sérios temores por essa sensibilidade profundamente enfermiça, a mãe sacudiu a cabeça:

 

― O que você quer que eu faça? ― disse-me. ― Minha filha não poderia viver sem isso. É o seu destino.

 

― E tem sido sempre assim? ― indaguei.

 

― Você me pergunta ― disse-me ― se outras músicas lhe causam esta impressão? Oh, não! O mérito dessa crise, da vertigem que se apodera dela enquanto ouve sua música, é você, puramente você. Antes, ela escutava como qualquer outra pessoa. Agora, enlouquece...

 

Esse novo incidente ― a lembrança tenaz da criança e seus olhos de insensato sofrimento e gozo ― gravou profundamente aquele quarto de hora de improviso ao piano, e em uma semana lhe dei forma. Era algo bastante extenso. Creio que muito pouco congruente. Mas havia posto nele o quanto sentia.

 

Comentei com Baudelaire, que ouviu um bocado. E como não se podia achar melhor ambiente que aquele salão, no qual batalhávamos sem trégua, decidimos executar ali mesmo a minha partitura. Minha inquietação era extrema. Sentia, com certa incerteza, que havia posto ali toda a minha alma em toda a minha arte, e que meu destino estava à prova. Berenice chegou tarde, quando a orquestra já começava o prelúdio. Momentos antes, a senhora de L. S. havia me dito gravemente:

 

― Berenice vai mal. Não sei se deixarei que ela escute. Está assim como louca desde que soube... O que você acha, sinceramente?

 

Tive uma sensação estranha de despeito e ciúmes. Eu tinha vinte e nove anos e a pequena apenas dez... Mas não se tratava disto.

 

― Não sei ― respondi com um sorriso forçado. ― Não creio que me caiba decidir.

 

A mãe olhou-me serena e seriamente e se afastou. Berenice... Mal soaram os primeiros acordes, senti a sua lívida figura ao meu lado. Estava de pé, apoiada com as duas mãos no braço de minha cadeira e me olhava em silêncio, muito pálida.

 

― Quero estar aqui... perto de você... ― murmurou com uma voz sumamente lenta.

 

― Quer se sentar? ― disse-lhe. ― Vou trazer-lhe uma cadeira.

 

­― Não, não... ― respondeu.

 

A partitura começava, avançava. Paixão, loucura de paixão em gritos, em delírios, disseram às vezes, demasiadas vezes, que sobra nessa partitura... Fechei os olhos por um momento, e senti em seguida a cabeça de Berenice que cedia, cedia, até recostar-se na minha. Estava branca, e tinha pela primeira vez seus esplêndidos olhos fixos na luz. Não parecia notar a minha inquietação. Seu corpo cedia mais, e ouvi a sua voz, lenta e perdida:

― Quero estar com você...

 

― A meu lado? Vem! ― disse-lhe.

 

― Não. Com você... murmurou. Então compreendi e a sentei, como criança que era, em meu regaço.

 

 ― Está bem assim? ― disse-lhe.

 

Logo procurou sobre o meu peito uma posição cômoda para a sua cabeça, e ergueu, então, seus olhos para mim.

 

Enquanto evoluiu, desenvolveu-se e terminou a partitura, seus olhos não se apartaram dos meus, nem os meus se apartaram muitas vezes do seu olhar. Não fiz qualquer movimento, nem a minha mão abandonou por um instante a sua. Mas eu vi perfeitamente, abalado pela minha obra febril, que o olhar de Berenice se inflamava na mesma paixão que me havia inundado ao compor a partitura. Senti em meu braço o calor de sua terna cintura, e vi que no crepúsculo de seus olhos entreabertos não restava vestígio algum de uma alma de menina. Aqueles vinte minutos de tempestuosa paixão acabavam de converter uma criança em uma mulher de radiante juventude, de olhos ensombrecidos em demente fadiga. Mas a partitura avançava sempre, seus gritos delirantes de paixão repercutiam dolorosamente em meus próprios nervos ― todos à flor da pele. E nesse galope cada vez mais precipitado de loucura uivada em alaridos selvagens, senti como o corpo de Berenice tremia sem cessar. Vi que a sombra de seus olhos descia agora das pálpebras, esfarelando-se em uma redezinha de rugas, e senti que em seu olhar nem mesmo restavam vestígios da mulher de vinte anos, evaporada, consumida em um quarto de hora daquela vertigem de paixão.

 

E a partitura avançava, subia. Eu mesmo sentia o corpo moído, destroçado, golpeado sem piedade. E entre os meus braços, também sacudida por uma comoção sem fundo e sem piedade, Berenice ainda tremia de instante em instante, com bruscos sacolejos que lhe faziam abrir por momentos os olhos para olhar-me e fechá-los novamente. Vi que a redezinha de rugas invadia agora todo o rosto, que sua fronte estava murcha, e notei de repente que já não restavam nem mesmo resquícios de uma mulher de quarenta anos, esgotada por uma vida inteira de paixão, calcinada em trinta minutos pela explosão de alaridos selvagens que havia fechado a partitura.

 

Tudo estava consumado: em meus braços, inerte, desmaiada, em catalepsia, ou não sei o quê, tinha agora uma lamentável criança decrépita, cheia de rugas.

 

Antes tinha dez anos. No espaço de hora e meia havia consumido a sua vida inteira como uma pluma naquele incêndio de paixão, que ela mesma...

 

Meu vizinho de quarto se deteve e, por um longo instante, olhou através da janela ensombrecida. Depois concluiu, em voz mais lenta e baixa:

 

― Tenho algo mais a dizer-lhe. A mãe levou para dentro aquele resto de calcinada glória e nunca mais o vi, nem quero vê-lo. Sei que ela, Berenice, continua como naquela noite, morta em vida... E agora, ouça-me: o quanto se há dito sobre esta minha obra ― música de sensações; paixão transbordada; loucura de amor que grita sobre a carne; insistência aflita, e aflitiva por golpear o mesmo ponto dolorido; obstinação selvagem em percutir sobre os nervos à flor da pele, até enlouquecê-los, tudo isto ― pode ou não ser verdade. Mas o que lhe posso assegurar ― concluiu o meu vizinho, indicando com a cabeça o retrato ― é que jamais se fez contra mim um argumento desse valor... Aí, nessa gaveta, há uma cópia. Se quiser, pode levá-la.

 

― E a partitura, maestro ― disse-lhe com voz trêmula ―, é...?

 

― Sim ― respondeu-me ele com a voz ainda mais surda. ― Depois eu a desenvolvi... É Tristão e Isolda...

 

 

Meu velho amigo violinista sacudiu a cabeça.

 

― Era 1882 ― murmurou. ― No ano seguinte morreu ele, ali mesmo, em Veneza... Creio agora ― concluiu baixando a voz e contemplando o retrato ― que o grande homem tinha razão... A vida dessa criança é o mais terrível argumento contrário à sua obra.

 

― Mestre! ― disse-lhe com a voz trêmula. ― Dê-me esse retrato!

 

O velho violinista mirou-me um instante com triste e pensativa ternura, e seus olhos umedeceram.

 

― Tome-o ― respondeu. ― Se há algum fetiche, ele será para você.

 

Saí tremendo de emoção. Isolda!... Do criador dessa partitura, eu não via senão o ardente gênio vivificado, feito carne naquela criança estranha que foi a sua arte mesmo, e que em uma hora se abrasou como incenso sobre o peito do herói.

 

Berenice!... E levando o retrato aos lábios, beijei loucamente, profundamente aqueles olhos tristíssimos, que se haviam fechado em vida levando ao infinito o Amor, a Dor e a Glória, a sombra augusta de Wagner.

 

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