O CORSÁRIO FLAMENGO - Conto Clássico Cruel - Vincent Victor Joly

O CORSÁRIO FLAMENGO

Vincent Victor Joly

(1807 – 1870)

Tradução de autor desconhecido do séc. XIX.



Durante a longa guerra do protestantismo contra o princípio monárquico e católico, luta que cobriu a Europa de ruínas e de cadáveres, que despovoou cidades e fez desaparecer populações inteiras, nenhum outro povo se mostrou mais constantemente intrépido, nem ostentou uma coragem mais tenaz do que o povo holandês. Tendo de combater os velhos bandos espanhóis de Mondragon, de D. Manuel Verdugo, do príncipe de Parma, de Álvaro de Toledo, chamado o duque de Alba, este povo, até então tranquilo e tão sofredor, desenvolveu um heroísmo que em vão se procura outro para ser comparado nos anais do velho mundo, e do que a sublime resistência dos gregos não oferece mais do que um pálido e fraco reflexo.

Tudo que o fanatismo e a sombria raiva de Filipe II podia inventar de atrocidade e de suplícios era ainda, e diariamente, levado a maior requinte de seus prefeitos. O solo pantanoso, conquistado sobre o mar à forca de indústria e de paciência, parecia devorar os exércitos espanhóis, que aspiravam a conclusão desta guerra de canibais em que a palavra misericórdia não tinha significação, e onde se devoravam os prisioneiros quando se entregavam. Também, espantado e assustado desta indomável energia, Filipe acabava de enviar às Províncias Unidas um homem digno dele, e cuja missão de extermínio tinha por apoio um coração de bronze, o braço de um carrasco.

O fato que passamos a contar sucedeu nesta época calamitosa.

A 12 de novembro de 1572, um navio abordou a costa da Zelândia com uma tal destreza que mostrava grandes conhecimentos locais da parte daqueles que o conduziam. A noite estava próxima, e uma barra dourada e vaporosa indicava que o Sol se tinha enterrado no seu ocaso. Os contornos da costa e toda paisagem, que se distendia em frente, estavam como engolfados numa neblina densa e parda, que tornava os objetos vagos e flutuantes como um sonho. A praia de areia, em que as vagas do mar vinham morrer silenciosas, estava nua, desolada; porém, no momento em que o navio deitou os seus botes para a terra, um homem pareceu sair das areias, uma mecha de arcabuz brilhou em suas mãos e ouviu-se uma voz vigorosa gritar:

Quem vem?

Os corsários de Hermann Arrkel — respondeu uma voz do bote que, neste momento, atracava terra.

E uns trinta homens armados de largos punhais e de lança se ergueram dos botes, firmando os passos com este vivo sentimento da felicidade do marinheiro que sente a terra firme debaixo dos pés.

Que novidades há, Sr. Hermann? — perguntou a sentinela. — Que significa este estrondo de artilharia que ouvi esta tarde?

Isto significa, meu bravo Petrus, que nós havemos aprisionado hoje um navio espanhol. De sessenta homens, eis aqui o que resta — ajuntou ele, mostrando com a mão estendida um outro bote, onde vinham embarcados dez prisioneiros e alguns marinheiros; à forca de remos, ele se aproximava da terra.

E por que não os havíeis precipitar com os outros no fundo do rio Escalda?

Porque estes gentis-homens parecem ter uma tal aversão para a água fria e tal amor para a corda, que eu não pude recusar-lhes esta insignificante preferência.

Vós sois muito generosos para com estes cães — disse a sentinela; e tomou, depois, o seu posto para observar as ondas.

Algumas embarcações, que tinham servido de piquetes, tinham sido convertidas em barracas ou tendas para a equipagem de Hermann. Em uma delas brilhava um fogo vivo, em torno do qual os prisioneiros espanhóis se reuniram com uma satisfação inexplicável, que fazia brilhar os seus negros olhos com uma expressão de alegria infantil. Ao ver estes homens descuidados e todos absortos no bem-estar deste prazer momentâneo, que lhe trazia a memória o ardente Sol da sua bela Espanha, ninguém duvidava que eles esperavam a morte, uma morte lenta e cruel debaixo dos sarcasmos de seus inimigos.

Encerrado em uma sombria cabana de pescador, Hermann passeava diante da barraca, abismado em suas reflexões. Em sua fronte podia-se ler uma indomável coragem, que as guerras civis haviam mudado em ferocidade. No entanto, a sua vista perdia da sua dureza e severidade logo que se lançava sobre o grupo dos espanhóis, cujo retrato em perfil se desenhava na vermelha claridade projetada pela chama.

Morte e inferno! Para que os salvei eu? Matar depois do combate é o ofício do carrasco e não o meu. É preciso, portanto, tomar um partido — murmurou ele, marchando bruscamente para a barraca.

Aqueles dentre vós a quem aprouver servir as Províncias Unidas ficam desde já livres: eu vos dou, pois, cinco minutos para refletir.

Os prisioneiros olharam-se aterrados e Hermann retomou o seu passeio solene e pausado, como se cada um de seus passos marcasse o instante próximo que ia decidir da vida de dez homens!

Tudo era silêncio e luz. A Lua estendia uma toalha de prata sobre a vaga calmosa, que vem morrer sussurrando sobre a costa. A equipagem holandesa esperava com uma muda ansiedade o fim deste silêncio, que parecia pesar como uma mortalha sobre os corações.

Os espanhóis se tinham aproximado um dos outros e trocado alguns olhares; depois disto, um deles levantou-se.

Senhor, estamos prontos — disse ele.

A servir à república? — disse Hermann.

Não! A morrer! — disse o espanhol.

E lançou um olhar tranquilo sobre alguns dos corsários que acabavam de enfeixar as suas lanças de combate.

Neste ponto, a voz esganiçada da sentinela deu sinal de que um barco se aproximava da costa. Um homem saltou em terra, trazendo um embrulho na mão, e perguntou pelo capitão Hermann.

Ei-lo aqui — disse Arckel. — Mas donde vens tu a estas horas?

De Breda. Os espanhóis surpreenderam ontem a cidade e têm feito uma carnificina horrorosa. Algumas mulheres apenas escaparam, mas têm recebido um tratamento ainda mais afrontoso do que a morte.

E quem te entregou esta carta?

Vossa irmã, capitão, que me disse que ela não esperava senão em vós para vingar Manoel Verdugo.

Durante esta conversação, os espanhóis, de joelhos, se preparavam para morrer, rezando uma curta oração mental.

Verdugo! Um general associar-se aos erros de uma imunda soldadesca! É porque ele, sem dúvida, não sabe que Leonor tem um irmão que vingará cada uma de suas lágrimas por gotas de sangue castelhano.

Depois de dizer estas palavras, voltou-se bruscamente para os prisioneiros.

Vós quereis morrer, meus senhores, porque o serviço da república vos repugna? Pensai mais um pouco: o mar está mudo e gelado; é um túmulo sem oração nem padre, e muito profundo para que o chamamento ao último juízo chegue até lá.


Os espanhóis tiveram calafrios e pareceram hesitar: a imagem do nada os deixava sem forças e sem resignação. No entanto, uma brutal e terrível operação acabava de começar-se: os corsários, atando os prisioneiros aos dois, lhes ligavam os pés e as mãos, e os transportavam até ao cimo de um rochedo, na raiz do qual o mar se despedaçava com fúria.

Pois que estes cavalheiros são de muito alta linhagem para servir à república — disse Hermann, com um sorriso frio —, ao mar com eles, ao mar! E que Satanás lhes grave o epitáfio.

E dez vezes o abismo abriu as suas vagas espumantes, com grande ruído; depois tornou-se tudo silencioso, enquanto os raios da Lua se projetavam mais uma vez, serenos e plácidos, na superfície argentina.

A carta levada ao chefe dos corsários era verdadeira no seu contexto. Os espanhóis haviam-se apoderado de Breda por surpresa, e haviam aí renovado os horrores do saque de Roma, comandado pelo condestável de Bourbon. O incêndio e os horrores do saque haviam punido os habitantes da sua corajosa defesa, e a carta, entregue pelo portador de Leonor Arckel a seu irmão, pedia-lhe uma vingança espantosa e terrível.

Quando Hermann Arckel chegou a Breda, o general Verdugo acabava de partir para Antuérpia, onde se achava o quartel-general espanhol. Dois motivos o chamavam àquele ponto: o seu dever de militar e o desejo de tornar a ver uma mulher adorada, de quem ele estava ausente havia dois anos.

Hermann, disfarçado em pescador, tomou logo a estrada de Antuérpia. Durante esta curta viagem, ele pôde convencer-se, por si mesmo, que as narrações públicas a respeito da crueldade dos espanhóis não eram exageradas. O demônio da guerra parecia haver espalhado os seus horrores sobre este desolado país, cujas casas, levantadas na extensão deste vasto terreno, estavam enegrecidas pelo fogo: mulheres e filhos juncavam com os seus cadáveres queimados as ruínas das suas habitações devastadas.

Todo entregue ao seu amor, que a ausência havia rodeado de todas as suas seduções e de todos os seus prestígios, Manoel Verdugo raras vezes saía da sombria e triste hospedaria que ele habitava, e que ficava perto da catedral. Ele esquecia, ao aproximar-se de sua mulher, esta perigosa existência de combates e incêndios, que há dois anos não tinha outra.

O amor delirante desta encantadora filha da Espanha havia lançado em seu coração um pensar e um sentimento novo e mais poderoso.

Mal pensou ele que um continuado pensamento de vingança o espreitava. Hermann Arckel, esquecendo o terrível édito que tinha posto a sua cabeça a prêmio, esperava a realização de uma vingança que ele nunca tinha esquecido, ainda diante dos maiores obstáculos: o seu coração e o seu punhal estavam aparelhados para a vingança.

Enfim, um dia o céu pareceu tornar em justiça as suas devorantes agonias. Ele acabava de ver sair da hospedaria das índias o seu inimigo Manoel Verdugo. O seu coração repassou-se de uma alegria sinistra e delirante, especialmente quando viu ele voltar-se para corresponder aos sorrisos repassados de voluptuosidade que lhe fazia uma moça encostada à sua varanda.

Sede louvado, meu Deus, porque me entregais este homem! —gritou Hermann. — Um dia de mais e eu estaria louco!

D. Manuel Verdugo, bravo capitão, bom cavaleiro e temível católico, era um desses homens de ferro a quem a Espanha deve o seu bom e glorioso século décimo sexto. Depois de haver lançado um volver de olhos sobre o céu sombrio o tempestuoso, o espanhol encapotou-se como pedia o tempo, e dirigiu-se para o rio Escalda, onde a água estava agitada e embravecida. A praia estava deserta; a tempestade que se preparava havia feito desaparecer os pescadores e marinheiros, cujas embarcações, amarradas a estacas, balançavam à mercê das vagas que viam quebrar-se, escumantes, ao longo da praia; à direita e à esquerda do rio, uma chuva espessa encobria todos os objetos, e o campanário da igreja da praia esquerda desenhava-se vaga e débil como o mastro de uma tartana. O grande ruído do rio dominava quaisquer outros ruídos, e absorvia em si os rumores da cidade. Chegado às bordas do Escalda, Verdugo lançou em torno de si um olhar de desprezo; depois, olhou o céu, cujas nuvens negras fugiam como açoitadas por um vento forte e assolador.

Deus amaldiçoa os ímpios que têm medo de um mar embravecido! — gritou ele, lançando um volver de olhos aos botes vazios e amarrados às estacas.

Se Vossa Excelência deseja ir à capital de Flandres, eu me encarrego de lá o conduzir em menos de meia hora, embora faça vento e embora as ondas estejam embravecidas.

A esta proposição, que correspondia tão maravilhosamente a seus desejos, D. Verdugo se voltou vivamente e viu atrás de si um homem vestido com o traje de um marinheiro da Zelândia. Um barrete pardacento estava profundamente enterrado até os olhos e a sua voz parecia alterada e trêmula; um longo punhal e uma faca estavam presas nas dobras da sua banda vermelha; de resto, uma cor pálida, que atacava os homens da guerra, era o que distinguia este dos marinheiros daquela costa.

Por São Tiago! Se és capaz de pôr por obra à tua promessa, tu podes contar com dois florins de ouro de lei. Onde está a tua chalupa?

Ei-la aqui — disse o marítimo, cortando o cabo de uma das embarcações e convidando o espanhol a entrar e sentar-se. — É uma verdadeira gaivota esta minha barca: ela tem afrontado e vencido muito pior tempo do que este.

Há, pois, algum perigo? — perguntou Verdugo.

Pode ser — disse o barqueiro, com um sorriso maligno.

Já a chalupa estava longe da costa, e corria como um alcião sobre o rio. Verdugo, sentado à popa, olhava ao longe, por entre a cerração do orvalho, a elegante flecha da catedral de Antuérpia, que fazia uma vista maravilhosa.

Os vossos rios do norte são bem monótonos — disse Verdugo. — Eles não têm o Sol do meio-dia que os doure, nem a brisa que os cobre de perfumes, nem barqueiros que os animem com suas cantigas.

É verdade —respondeu o pescador. — Mas, em falta disso, temos histórias ao pé das quais ficam sem o mais leve interesse as vossas cantigas meridionais.

E como me farás tu acreditar nisso? — disse Verdugo, sorrindo-se maliciosamente.

Contando-vos uma, que não podereis ouvir até ao fim sem empalidecer — disse o pescador, atirando o seu barrete e lançando para o espanhol um olhar que parecia devorador.

Eu escuto — disse Verdugo com negligência, brincando com o punho de uma rica adaga catalã.

A barca tinha chegado neste momento ao meio do rio; as duas praias apareciam apenas através da neblina que as envolvia. O ruído da cidade não podia já perceber-se. Os dois homens olharam-se então expressivamente: o espanhol plácido e grave; o pescador irônico e ameaçador.

A minha história sucedeu pouco tempo depois da chegada à Holanda do corpo espanhol comandado por Filipe Mondragon, oficial de Sua Majestade Católica. Um oficial deste corpo, pertencente a uma distinta e nobre família, requestou empenhadamente o amor de uma bela e formosa jovem, a qual desprezava, com horror, as homenagens deste inimigo da sua fé e da sua pátria. Todas as seduções empregadas pelo infame foram baldadas; a guerra não o dissuadiu de seus intentos; antes, um dia, soube ele que a inocente moça se achava em uma cidade sitiada pelas topas espanholas; então, o gentil-homem — o salteador, ia eu a dizer —deixou o seu posto, voou à cidade, que tinha acabado de cair em poder do inimigo, em meio do alarido espantoso que apresenta a tomada de uma povoação sitiada; ele apoderou-se de uma fraca mulher que, entre lágrimas e gemidos, lhe implorava, em nome de sua mãe, que a deixasse.

Mas isso não é mais do que uma história muito ordinária na vida de um soldado — disse Verdugo —, e eu mesmo, em Nápoles…

Escutai-me até ao fim, meu senhor —disse o pescador. — A moça tinha um irmão, que era considerado o terror da Espanha, porque muitas vezes humilhara o seu pavilhão; um irmão cuja vida inteira não tinha sido outra coisa mais do que uma missão de extermínio e de raiva contra os carrascos de Filipe II. Dir-vos-ei que este insulto aumentou a sede de vingança que o devorava. A vingança não se aquece e nutre somente debaixo do Sol da Espanha. Debaixo da palidez do céu do norte, ela sabe nutrir-se até a ocasião propicia de se apoderar do seu inimigo e aniquilá-lo.

Verdugo, meio levantado, colocou a mão sobre o punho da adaga; o pescador acabava de deixar cair os remos sobre o rio e, tendo o braço colocado no punho da faca, começou a olhar o espanhol com uma expressão de fogo. Tudo se tornara silencioso e a chuva havia engrossado mais, como para encobrir à terra a representação deste drama horrível que ia passar-se numa frágil chalupa.

Eu vos disse, pois, que a moça tinha um irmão, um rude e atrevido marinheiro, cuja adaga se tinha tinto mais de uma vez em sangue espanhol. Ao receber a noticia da desonra de sua irmã, o corsário Hermann Arckel esqueceu o arresto de proscrição contra ele fulminado, e que punha a sua cabeça a prêmio; porque Filipe II quer antes assassinos que soldados. O corsário veio a Antuérpia disfarçado em trajes de pescador; ele ofereceu capciosamente os seus serviços ao infame violador da honra de sua irmã; depois, tendo-se abandonado por uma noite tempestuosa ao meio do Escalda…

D. Verdugo, pálido e trêmulo, se pôs de pé com a adaga em punho.

Não será verdade que as nossas histórias têm mais interesse do que as cantigas de vossos pescadores catalães? Por Lutero, que me pareceis bastante pálido e desfigurado!

Tens dito mentiras infernais! — disse o espanhol, arremessando-se com o punhal sobre Hermann, que recebeu e resvalou o golpe. — Vinte salteadores como tu não me fariam empalidecer!

O braço de Hermann tinha, também, sido rápido em seus movimentos e subjugara o espanhol: a chalupa oscilava e redemoinhava com reconhecido perigo, enquanto os dois lutavam arca a arca, sem que a vantagem se pronunciasse por algum deles. Afinal, o espanhol, depois de haver perdido bastante sangue, sentiu os joelhos enfraquecerem-se e deixou cair o punhal, que já não podia suster nas mãos.

Misericórdia! — gritou ele com voz quase amortecida.

Misericórdia? E a minha mãe, que está no túmulo, onde a dor a abraçou por ver sua filha desonrada? Oh, nunca, nunca!

E, dizendo isto, lançou a faca ao pescoço do espanhol e cortou…

Então, tirou o pescador a carta de sua irmã e a meteu na boca convulsiva do cadáver, cuja cabeça ele guardou cuidadosamente em um pedaço de vela da embarcação. Tendo depois lançado o corpo ensaguentado às vagas, começou a remar vagarosamente para a cidade.

Uma hora depois, um homem, vestido de marinheiro, se apresentou na hospedaria das Duas Índias e perguntou por Dona Inês Verdugo, mulher de Dom Manuel Verdugo.

Eis aqui uma encomenda que me encarregaram de dar-vos; tomai-a, que é preciosa.

Alguns segundos depois, ouviu-se no quarto de Inês um grito espedaçador: os criados precipitaram-se em multidão e recuaram, cheios de horror, à vista de uma cabeça humana há pouco cortada do tronco.

D. Inês tinha enlouquecido. Deus a ampare na sua misericórdia.

No dia seguinte, um homem coberto de poeira apeou-se em Breda e, tendo uma moça toda chorosa em seus braços, lhe dizia:

Não chores mais, Leonor. O sangue lavou a tua afronta: o espanhol dorme no fundo do Escalda com a memória de tua desonra.


Fonte: Museo Pittoresco/RJ, edição de 12 de fevereiro de 1848.

 

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