HOP-FROG - Conto Clássico de Horror - Edgar Allan Pöe
HOP-FROG
Edgar Allan Pöe
(1809 – 1849)
Tradução de autor anônimo do início do séc. XX
Jamais conheci quem fosse mais alegre nem mais folgazão do que aquele excelente rei. Para ele, a vida era uma pilhéria. O melhor meio de obter o seu favor era contar-lhe, com graça, uma historia burlesca. Por isso, os sete ministros da coroa distinguiam-se principalmente pelos seus talentos farsistas.
Todos eles eram talhados pelo padrão real: gordura, vasta corpulência, aptidão inimitável para a chalaça; porque, quer a chalaça faça engordar, quer a gordura predisponha à chalaça, o fato é que um farsista magro é rara avis in terris1.
Quanto às sutilidades e delicadezas de espírito, o rei dava-lhes pouco apreço; adorava a pilhéria, e queria-a com todas as suas dimensões. Para ele, o Gargântua de Rabelais valia muito mais que o Zadig de Voltaire2. Enfim, o que lhe agradava sobretudo, mais ainda que as palavras chistosas, era a jocosidade em ação.
Na época em que se passa esta história, os farsistas de profissão não tinham completamente passado de moda. Havia ainda no continente alguns monarcas poderosos, que conservavam os seus bobos. Esses desgraçados eram uma especie de jograis ridículos, extravagantemente vestidos, que deviam pagar com bons ditos as migalhas da mesa real.
O nosso rei tinha, pois, o seu bobo. A loucura da bobice era-lhe absolutamente necessária, ao menos para contrabalançar a sensatez dos sete homens sensatos que lhe serviam de ministros, e a sua própria.
Contudo, o bobo de que se trata, não era simplesmente bobo. Era também anão e coxo, o que lhe triplicava o valor aos olhos do rei. Nesse tempo, os anões eram quase tão preciosos na corte como os bobos. A maior parte dos monarcas teriam achado o tempo bem difícil de passar (o tempo na corte é muito mais comprido que cá fora) sem um bobo para os fazer rir e sem um anão para se rirem dele. Mas, como já dissemos, todos os farsistas, em noventa e nove casos por cento, são gordos, redondos e maciços; de sorte que o nosso rei tinha grande orgulho de possuir Hop-Frog, três tesouros numa só pessoa. O nome de Hop-Frog3 não era o que lhe tinham posto seus padrinhos, mas sim o que lhe fora conferido na corte com o assentimento unanime dos sete ministros, por causa do seu modo de andar, diferente do de todos os outros homens. Efetivamente, o andar de Hop-Frog era um movimento grotesco, entre o salto e o torcicolo; movimento que era para o rei uma distração perpétua e um recreio.
Contudo, em compensação daquela informidade de pernas, dotara-o a natureza com uma força de braços prodigiosa, o que o tornava apto para executar atos de uma destreza admirável, quando se tratava de trepar a uma árvore, a uma corda, ou fosse onde fosse. Nesses exercícios, Hop-Frog era mais um esquilo ou um macaco que uma rã.
Não posso dizer-vos precisamente a nacionalidade de Hop-Frog; mas por certo que viera de alguma nação bárbara desconhecida, muito afastada da corte do nosso rei. Hop Frog e uma moça quase tão anã como ele (mas admiravelmente bem proporcionada e excelente bailarina) tinham sido arrancados dos seus lares respectivos e mandados de presente ao rei por um dos seus generais vitoriosos.
Esta circunstância explicava a estreita amizade que dentro em pouco se estabelecera entre os dois cativos. Hop-Frog — que, apesar das suas facécias, era malquisto na corte — não podia prestar grandes serviços a Trippeta; mas esta, universalmente admirada e estimada pela sua graça e delicada formosura (de anã), dispunha de grande influência e empregava-a todas as vezes que se oferecia ocasião disso, em beneficio do seu querido Hop-Frog.
Ora, uma vez, não sei em que ocasião muito solene, o rei resolveu dar um baile de máscaras. Quando havia na corte alguma mascarada ou qualquer divertimento nesse gênero, os talentos de Hop-Frog e de Trippeta eram sempre requisitados. Hop-Frog, principalmente, cuja imaginação inventiva criava tipos engraçadíssimos e ornamentações maravilhosas, era indispensável nos bailes de máscaras.
Chegara a noite da festa. A sala do baile, artisticamente adornada sob a hábil direção de Trippeta, não deixava nada a desejar. Todos tinham já escolhido e determinado (alguns com semanas e meses de antecedência) o figurino e o papel que deviam representar naquela noite. Só o rei e os seus sete ministros hesitavam ainda. Por quê, não sei. Talvez por chalaça ou, mais provavelmente, porque, pesados como eram, não tinham podido apanhar nenhuma ideia. Fosse qualquer a razão, o certo é que a hora estava chegada, e nem o rei nem os ministros sabiam ainda como se haviam de apresentar. Enfim, como último recurso, mandaram chamar Hop-Frog e Trippeta.
Quando os dois pequenos amigos apareceram diante do rei, acharam-no à mesa, bebendo regiamente, em companhia dos sete ministros do seu conselho privado; mas, apesar disso, de muito mau humor.
Cabe agora dizer que Hop-Frog tinha grande horror ao vinho, porque o vinho o excitava até a loucura; e a loucura não é coisa muito agradável. O monarca, que o sabia, e que (segundo a expressão real) gostava de se divertir, achava muita graça em obrigar o bobo a beber.
— Vem cá, Hop-Frog — disse ele, apenas o bobo e a sua amiga entraram no aposento —, bebe este copázio à saúde dos teus amigos ausentes (então Hop-Frog suspirou) e mostra-nos a tua imaginação. É preciso que nos arranjes tipos, caracteres, meu amigo; mas estamos fartos de banalidades. Quereremos uma ideia nova, extraordinária, fantástica! Vamos, bebe! O vinho dar-te-á espirito.
Hop-Frog procurou, como de costume, um bom dito para responder às palavras do rei, mas isso era superior ás suas forças! Aquele dia era justamente o do aniversario do seu nascimento; por isso, quando o rei lhe mandou beber à saúde dos amigos ausentes, os olhos do pobre bobo encheram-se de lágrimas amargas, que caíram em fio dentro do copo, enquanto humildemente o recebia das mãos do tirano.
—Ah! Ah! Ah! — rugiu este ultimo, ao ver a repugnância com que o anão virava o copo. — Olha o que pode um bom copo de vinho! Como os teus olhos já brilham!
Pobre rapaz! Os olhos brilhavam-lhe com efeito, porque o vinho tinha sobre o seu cérebro uma ação poderosa e instantânea. Apenas despejou a taça, começou a cambalear, tremendo convulsivamente, como num ataque de nervos, e percorrendo o aposento com um olhar tresloucado. Escusado é dizer que toda a assembleia ria a bom rir da farsa real.
— E agora toca a pensar! — disse o primeiro-ministro, um homem excessivamente gordo.
— Sim — insistiu o rei —, vamos! Hop-Frog, ajuda-nos com os os teus conselhos. Tipos, meu rapaz! Caracteres! Todos nós temos precisão de caráter... Ah! Ah! Ah!
E como aquele dito aspirava evidentemente a ter graça, os sete ministros desataram a rir. Hop-Frog riu também, mas com um riso amarelo e distraído.
—Vamos! — tornou o rei, impaciente. — Então não inventas nada?
—Estou a ver se invento alguma coisa nova — respondeu o anão, com um ar desvairado, porque o vinho lhe fazia andar a cabeça à roda.
—Estás a ver! — gritou o tirano, com um ímpeto feroz. — Que significa essa palavra? Ah! Já entendo. Queres mais vinho. Toma, toma mais uma porção!
E tornou a encher o copo e a apresentá-lo ao coxo, sem piedade pelas suas contrações de horror.
—Bebe, mando eu! Ou por todos os diabos…
O anão hesitava, o rei estava rubro de cólera, os cortesãos riam cruelmente.
Então Trippeta, pálida como a morte, avançou até a cadeira do monarca e, ajoelhando-se diante dele, suplicou-lhe que poupasse Hop-Frog.
Pasmado de semelhante audácia, o rei olhou para ela durante alguns instantes, não sabendo o que havia de fazer ou dizer para exprimir toda a sua indignação. Por fim, sem pronunciar uma sílaba, repeliu-a violentamente e atirou-lhe à cara o conteúdo do copo, cheio a transbordar.
A pobre moça, sem se atrever a dar um suspiro, levantou-se conforme pôde e voltou para o seu lugar junto da mesa.
Durante alguns minutos, reinou no aposento um silêncio de morte. Depois, ouviu-se um rugido surdo, rouco e prolongado, que pareceu partir, ao mesmo tempo, de todos os cantos da casa.
O rei voltou-se imediatamente para o anão e perguntou-lhe, furioso, o que queria dizer aquele barulho.
Este parecia já desembriagado. Olhando fixamente para o tirano, respondeu tranquilamente.
—Eu? Eu… Como poderia ser eu?
—Parece-me que o barulho veio lá de fora — observou um dos cortesãos. — Provavelmente é o papagaio a aguçar o bico nas grades da gaiola.
— É verdade — replicou o monarca, parecendo adotar a ideia com prazer. — Mas, palavra de honra, teria jurado que era este miserável a ranger os dentes!
Àquelas palavras, o anão desatou a rir (o rei era muito farsista para se formalizar com uma gargalhada), mostrando duas fileiras de dentes possantes e formidáveis. Depois, declarou que estava pronto a beber quanto vinho lhe quisessem dar.
O monarca acalmou-se imediatamente, e Hop-Frog, tendo bebido outro copázio (que dessa vez não lhe produziu efeito), entrou sem mais demora no assunto da mascarada.
—Não posso explicar — observou calmamente, como se nunca na sua vida tivesse bebido uma gota de vinho —, não posso explicar como me veio esta associação de ideias; mas, apenas Vossa Majestade empurrou a pequena, atirando-lhe com o vinho a cara, e enquanto o papagaio fazia lá da janela aquele barulho esquisito, veio-me ao espírito a lembrança de um divertimento maravilhoso. É um jogo da minha terra. Nós o usamos muito nas mascaradas; mas, aqui, terá perfeita novidade. Desgraçadamente, são precisas oito pessoas…
— Somos precisamente oito — observou o rei, maravilhado com a descoberta sutil que acabava de fazer. — Oito ao certo! Eu e os meus sete ministros. Dize-nos o divertimento.
— Na minha terra — volveu o coxo —, chamamos-lhe a cadeia dos oito orangotangos; e, realmente bem executado, é um jogo lindo!
— Havemos de o executar na perfeição!— exclamou o rei, encantado.
— A beleza principal do jogo — continuou HopFrog — consiste no medo que faz às senhoras.
— Excelente! — rugiram em coro monarca e ministério.
— Eu é que os hei de vestir de orangotangos — continuou o anão. — Fiai-vos em mim. A semelhança há de ser tão completa que todo os convidados vos tomarão por verdadeiros brutos! Imaginai o belo efeito que isso há de fazer!
— Oh! Esplêndido! — exclamou o rei. — Hop-Frog, havemos de fazer de ti um homem!
— O barulho das correntes aumentará o susto; cuidarão que fugistes aos guardas. Vossa Majestade não pode fazer ideia do espanto que produz, num baile, a aparição de oito orangotangos encadeados, que a maior parte dos assistentes tomam por bichos verdadeiros, precipitando-se com gritos selvagens no meio de uma plateia de homens e de senhoras elegantemente vestidos. Não há um contraste semelhante!
— Está decidido! — declarou o rei, levantando se á pressa com todo o seu conselho, para pôr em execução o projeto de Hop-Frog, porque o tempo urgia.
O bobo transformou-os em orangotangos de um modo muito sumário, mas não foi preciso mais. Aquela espécie de animais era então pouco conhecida nos países civilizados, e, como as imitações feitas pelo anão eram suficientemente bestiais, e mais que suficientemente medonhas, ninguém duvidou da semelhança.
O rei e os seus ministros foram metidos em camisas e calções de malha, bem justos, e depois untados com breu. À esta operação, um dos ministros sugeriu a ideia das penas; mas Hop-Frog rejeitou-a, assegurando aos oito personagens que a estopa fingia muito melhor o pelo do orangotango; e, dizendo isto, aplicou-lhes logo uma camada de estopa por cima do breu. Então, foi buscar uma corrente comprida e passou-a em redor do corpo de cada um, tendo o cuidado de os amarrar solidamente. Encadeados daquele modo os orangotangos, afastando-se uns dos outros, formavam um circulo. Para completar a verosimilhança, Hop-Frog fez passar o resto da corrente através do circulo, em dois diâmetros perpendiculares, segundo o método adotado hoje em Bornéu pelos caçadores de orangotangos.
A sala de baile era vasta, circular, com um pé direito enorme, recebendo a luz por uma única janela, colocada no teto. De noite, alumiava-a um lustre magnífico, suspenso por uma corrente, que se elevava e abaixava por meio de um contrapeso ordinário, o qual, para não prejudicar a elegância da ornamentação, passava por fora da cúpula.
O preparo daquela sala havia sido confiado a Trippeta; mas Hop-Frog tinha ajudado a sua amiga na disposição de certos pormenores O lustre, por exemplo, tinha sido tirado por seu conselho, com medo que o derramamento da cera, produzido pelo calor da atmosfera, não estragasse as ricas toalete dos convidados, muito numerosos e muito apertados, para poderem evitar o centro da sala. Para o substituir, tinham-se espalhado, com profusão, em toda a sala, numerosos candelabros, e, além disso, cinco ou seis fachos rescendentes colocados na mão direita de cada uma das cariátides que adornavam as paredes.
Conforme o conselho de Hop-Frog, os oito orangotangos não fizeram a sua entrada senão à meia-noite, quando a sala regurgitava de gente. Mas apenas o relógio deu a última badalada, precipitaram-se como uma tromba no meio da multidão, uns tropeçando, outros caindo embaraçados na corrente.
O rei ficou encantado com o efeito prodigioso da entrada. A maior parte dos convidados imaginou que aqueles seres, de aspecto feroz, eram efetivamente bichos verdadeiros, de qualquer espécie, senão precisamente orangotangos. Muitas senhoras desmaiaram e, se o rei não tivesse tomado a precaução de proibir toda a qualidade de armas, tanto ele como o seu bando teriam pago caro a brincadeira. Num momento, toda a chusma de mascarados se precipitou para as portas, mas estas haviam sido fechadas por ordem do rei, logo após a sua entrada, e as chaves entregues ao anão.
Quando o tumulto chegou ao cúmulo, e cada um pensava na sua salvação (porque naquele pânico e naquela balbúrdia havia um perigo verdadeiro), viu-se descer da abóbada a corrente que servia para suspender o lustre, e que tinha sido igualmente tirada, até que o gancho da sua extremidade tivesse chegado a três pés do chão.
Passados poucos instantes, o rei e os seus sete amigos, depois de terem percorrido a sala em diversos sentidos, acharam-se, por acaso, no centro, mesmo ao pé da corrente. Nesse momento, Hop-Frog, que não os largara um momento, deitou a mão ao gancho do lustre e prendeu-o à corrente dos orangotangos, no ponto de interseção das duas partes diametrais. Ao mesmo tempo, como que movida por uma mão invisível, a corrente subiu assaz alto para pôr o gancho ao abrigo de qualquer tentativa, levando os orangotangos de cambulhada.
Mais tranquilos já, os mascarados, que começavam a acreditar que tudo aquilo não era senão uma brincadeira habilmente dirigida, deram uma gargalhada enorme à vista da posição dos orangotangos.
— Tomem-me conta deles — gritou o anão, cuja voz penetrante dominava o tumulto. — Tomem-me conta deles. Parece-me que os conheço. Já vos digo quem são.
Então, manobrando por cima de toda aquela gente, chegou à parede, arrancou o archote a uma das cariátides, voltou ao centro da sala pelo mesmo processo, e, trepando à cabeça do rei, com uma agilidade de macaco, subiu ainda mais alguns anéis da corrente e abaixou o archote sobre o grupo dos orangotangos, gritando sempre:
—Já vou descobrir quem são!
E, enquanto toda a assembleia, inclusivamente os macacos, se perdia de riso, a um grito do bobo, a corrente subiu, balouçando os orangotangos apavorados a uma altura de trinta pés entre o teto e o solo.
Hop-Frog, que tinha seguido o movimento ascensional, conservava-se na mesma posição relativamente aos oito mascarados, abaixando sempre o archote sobre eles como se procurasse reconhecê-los. Todos os circunstantes contemplavam em silêncio aquela ascensão extraordinária. De repente, ouviu-se um ruido surdo, uma espécie de rangido, semelhante àquele que tinha atraído a atenção do rei, quando atirara com o vinho à cara de Trippeta. Mas, agora, era indubitavelmente o anão que produzia esse ruído, com os dentes cerrados, como se quisesse moer a espuma que lhe saía da boca, e os olhos chamejantes dardejando ódio contra o rei e os sete ministros, pasmados para ele.
—Ah! Ah! Ah! — disse, enfim, o anão furibundo. — Ah! Ah! Ah! Já começo a ver quem é esta gente!
A pretexto de o examinar de mais perto, Hop-Frog aproximou o archote ao rei, que se converteu imediatamente numa fogueira brilhante. Em poucos segundos, todos os orangotangos ardiam em labaredas, no meio dos gritos da multidão aterrada, que não podia prestar-lhes o menor socorro.
Por fim, as chamas obrigaram o anão a subir.
— Agora — disse ele, aproveitando o silêncio da multidão petrificada — vejo distintamente quem são estes mascarados. É um grande rei com os sete conselheiros privados; um rei que não teve escrúpulo de bater numa pobre mocinha indefesa, e os sete conselheiros que lhe aprovaram a atrocidade. Quanto a mim, sou apenas Hop-Frog, o bobo. Isto foi a minha última loucura.
Graças à extrema combustibilidade da estopa e do breu, quando o anão acabou de falar, a sua vingança estava consumada. Os oito cadáveres (massa informe, fétida e horrorosa) balançavam-se no ar ainda presos à corrente.
O coxo atirou-lhes com a tocha para cima, trepou com todo o seu vagar até ao teto e desapareceu pela janela.
Supõe-se que Trippeta servira de cúmplice ao seu amigo fazendo sentinela no teto da casa durante aquela vingança incendiária e que depois ambos voltaram para sua terra, porque mais ninguém os tornou a ver.
Fontes: “Fon-Fon”/RJ, edição de 29 de maio de 1915; “Jornal do Recife”, edição de 30 de abril de 1917.
Fizeram-se breves adaptações textuais.
Notas:
1Em latim, no original. A expressão rara avis descreve coisas ou pessoas dotadas de características raras, excepcionais. Tradução literal: “ave rara na terra”.
2O gigante Gargântua, de Rabelais (1483 – 1553) é um personagem burlesco; a seu turno, Zadig, de Voltaire (1694 – 1778), é um filósofo da antiga Babilônia.
3Hop — Saltar, Frog — Rã (N. do E. original).


Poe é sempre surpreendente.
ResponderExcluir