A ILHA DOS GATOS - Conto Clássico de Horror - Rex Beach


 

A ILHA DOS GATOS

Rex Beach

(1877 – 1949)

Tradução de autor desconhecido do séc. XX

 

Aquele homem adorava os gatos. Na noite mesmo em que assassinou sua companheira, teve tempo, antes de fugir, de ir até sua casa buscar seus dois gatos mais queridos, um preto e outro mosqueado, para levá-los com ele.

Era um homem grande, e forte, tinha mais de seis pés de altura, os cabelos cobriam-lhe quase toda a testa estreita e chegavam-lhe até a nuca. Os olhos eram vermelhos e redondos; as mãos enormes e os dedos curvados como garras.

Sua paixão pelos gatos manifestou-se cedo. Quando era pequeno, apanhava todos os que encontrava no bairro e roubava leite e carne para eles; escondia-os nos armários para metê-los na sua cama quando os pais dormiam. Nunca diminuíra essa paixão estranha. E agora que era marinheiro e tinha quarenta anos feitos, continuava a mesma.

Não era singular que um homem de instintos tão maus fosse capaz de tanta afeição? A razão devia ser sua afinidade com os gatos: era preguiçoso, inútil e cruel; egoísta e sem ternura. Apesar do seu tamanho, pisava leve e seu corpo era extraordinariamente elástico. Além disto, seus olhos verdes se inflamavam de cólera a cada instante e viam no escuro.

Mentiroso, ladrão, assassino, não tinha amigos e, contudo, o gato mais selvagem lhe demonstrava amizade e preferência.

* * *

Quando matou Maria, chamou seus gatos, envolveu-os nas roupas e depois de pôr às costas essa singular bagagem, caminhou devagar pelo cais. E nessa mesma noite navegava para a América do Sul a bordo de um barco qualquer.

Maria tinha sido uma boa mulher para ele; tinha-lhe dado de comer e de beber, e era a única mulher que o amava. Apesar de tudo, não estava arrependido de a ter morto.

Durante os meses que se seguiram, mudou de barco muitas vezes e perdeu o medo de ser descoberto. Afinal, pensava, Maria não tinha parentes em Liverpool. Por outro lado, ninguém poderia provar que lhe cabia a culpa do seu desaparecimento.

Tinha quase esquecido seu crime quando, uma noite, foi despertado por um marinheiro que dormia ao seu lado:

— Por Deus — gritou-lhe o companheiro —, deixa quieta tua Maria e deixa-nos dormir!

Sentiu um suor frio... Falava sonhando! Que teria dito? Custou-lhe muito a tornar a adormecer, acariciando nervosamente os dois gatos com que partilhava o catre.

* * *

No outro dia, como ninguém fizesse alusão ao incidente, ficou mais tranquilo. Mas a coisa se reproduziu duas vezes mais quando ia para Singapura e o medo começou a apoderar-se dele. Pouco a pouco, foi-se precisando uma imagem, obcecando-o: a alma de Maria, para vingar-se, voava à noite por cima de sua cabeça como um morcego. E era o bater silencioso de suas asas que agitava todas aquelas ideias no seu cérebro, transformando-as em palavras.

Quando o navio escalou em Singapura, um novo incidente aterrou-o. Depois de uma noite em que bebera em excesso, um marinheiro disse-lhe que tinha contado uma quantidade de histórias a propósito de uma mulher assassinada, e que faria bem se contivesse a língua.

Carregou o sobrolho e afastou-se sem dar uma palavra. Deixou aquele barco e engajou-se noutro que ia para a Austrália. Mas Maria perseguia-o sempre. Para impedir-se de falar durante o sono, atou os queixos, como se faz quando não se quer roncar.

Em Sydney, depois de ter bebido mais do que a conta, ouviu uma voz que parecia gritar-lhe: "Assassino" e "Maria". Recobrou a meio o juízo com estas palavras e viu diante dele o patrão com uma garrafa na mão.

— Fora daqui, ou parto-te a cabeça! — gritava brandindo a garrafa. — Não quero assassinos aqui!

Através duma névoa sentiu fixarem-se nele os olhares hostis dos outros marinheiros e saiu cambaleando.

Quando lhe passou a bebedeira, foi a bordo buscar seus gatos e tomou o trem para Newcastle. No vagão convenceu-se de que estava em franca guerra com sua companheira assassinada. Evidentemente, ela nada podia contra ele quando não estava ébrio nem dormindo. Mas quando dormia ou se embriagava, as armas eram iguais e os dois se batiam... A única coisa que o assassino podia fazer era amarrar os queixos e não se embriagar.

Só um terror supersticioso podia levá-lo a uma tal resolução, porque seu organismo estava saturado de álcool havia muitos anos e exigia cada vez mais. Em determinados momentos, parecia-lhe que ia enlouquecer. Beber, beber uma gota de rum! Quando andava pelas ruas de Newcastle à procura de um barco, encontrou-se muitas vezes diante de um bar, e a força imperiosa da fome e da sede o impeliam para dentro. Mas, com o corpo e o espírito consumidos pela ansiedade e a cabeça ardendo, resistia à tentação.

Pôde, por fim, embarcar num navio que levava carvão para as Índias. Durante a travessia, continuou lutando contra si mesmo. Maria embarcara com ele como sempre, e gozava com o seu suplício. Nunca mais se poderia desembaraçar dela.

***

O fumo apareceu através da coberta. Durante dois dias e duas noites espantosas, a tripulação lutou contra o incêndio. Por fim, em meio do alarido e do terror, veio a ordem para abandonar o barco e arriar os botes.

A chalupa que escolhera conseguiu escapar ao sorvedouro quando o barco submergiu e o homem encontrou-se só no oceano com seus gatos. O barco foi sacudido durante toda a noite; finalmente, caiu uma chuva torrencial sobre o mar. Encharcado, desfalecido, o único passageiro daquele destroço dormiu até ao amanhecer.

Pela primeira vez, dormia sem amarrar os queixos. Ao meio-dia do segundo dia, apareceu uma sombra no horizonte que foi aumentando gradualmente: era terra.

O vento amainou quando o Sol se punha e era cerca de meia-noite quando o bote alcançou as areias da costa. O homem largou a âncora, apanhou os gatos e desembarcou. Quando desembarcava, assustou um bando de pássaros:

— Gaivotas! — exclamou. — Já tenho o que comer!

Dormiu e pela manhã seguinte viu que estava numa ilha muito hospitaleira. Havia muitas frutas: laranjas, bananas, mangas. Uma ponta rochosa da ilha albergava milhares de pássaros. Não matou nenhum, mas quando seus gatos saltaram sobre um ninho, bateram asas e fugiram gritando. Começou a rir-se e esperou que os gatos acabassem de almoçar.

Explorou a ilha durante todo o dia, sem encontrar pegadas humanas. Era um pequeno paraíso de duas milhas de comprimento e estranhou que os indígenas das ilhas vizinhas não se tivessem instalado ali. Não teria água potável, certamente.

Voltou à chalupa, desembarcou as provisões e estendeu a vela em quatro postes para recolher a água da chuva. Fez uma bandeira com a camisa e içou-a num coqueiro. Com madeiras e folhas de palmeiras construiu um abrigo e o Sol ajudou-o a acender um grande fogo onde esquentou o chá. Estava extraordinariamente consigo mesmo.

Fazia um mês que chegara à ilha quando viu no mar uma piroga. Agitou os braços chamando os indígenas; mas seus gestos e gritos assustaram os tripulantes da piroga, que se fizeram novamente ao largo sem tocar em terra.

Até que os viu desaparecer no horizonte, praguejou horrivelmente cotra eles.

 — Então — disse por ter adquirido o habito de falar só — há outras ilhas na vizinhança. Se tivesse uma bússola, poderia ir aonde quisesse.

Porém, quanto mais pensava em deixar seu pequeno reino, tanto maior era o medo que se apoderava dele. A alma de Maria procurava-o, sem dúvida, pelos mares e, se chegasse a encontrá-lo, o torturaria para sempre. Ali, pelo menos, sentia-se tranquilo. Que importava que falasse dormindo, se não havia ninguém para ouvi-lo? Podia até beber... Prepararia leite de coco, fazendo-o fermentar ao Sol...

Depois de muito pensar, resolveu não tentar sair. Por outro lado, acabava de descobrir uma importante jazida de guano[1], o que era tão precioso quanto o ouro. Uma semana depois, avistou uma vela no horizonte e pôs-se a correr ao longo da praia para chamar a atenção.

Aportaram num barco dois homens brancos e dois coolies[2].

Os brancos se detiveram na praia, olhando com assombro aquele gigante andrajoso que os esperava com uma família de gatos nos braços.

— Olá! — disse o mais baixo dos visitantes. — Como vai?

—Não de todo mal — respondeu o homem da ilha.  

— Mas como diabo se arranjou para chegar aqui?

— Isso pouco importa, penso.

O gigante franziu o senho e os estrangeiros miraram-no por um instante sem dizer palavra. Depois, o outro falou:

— Sr. Robinson Crusoe, chamo-me Jarvis e sou o capitão do Flora. Há alguns dias, os indígenas me disseram que havia um homem branco nesta ilha e vim socorrê-lo. Tomá-lo-ei a bordo e o deixarei em Port Moresly.

— Obrigado, capitão; porém, prefiro ficar.

— Aqui?

O capitão alisou a barba e olhou para seu imediato.

Era evidente que estava desarranjado.

—Mas por que quer ficar aqui? Pensa instalar uma feitoria?

— Não. Encontrei guano e penso em explorá-lo. Preciso de alguém que venha buscá-lo.

Depois de breve discussão, Jarvis e seu imediato seguiram o solitário até o logar onde estava o guano e examinaram-no.

— Será difícil tirar isto daqui — terminou por dizer o capitão. — Quer que lhe mande alguém que o acompanhe e alguns coolies que o ajudem?

— Não quero companhia — respondeu — e tampouco quero coolies.

—Quer continuar a viver só nesta ilha deserta?

— Sinto-me bem aqui e aborreço os homens.

— Como queira — replicou-lhe o capitão. — Temos que ir embora. Posso passar aqui cada dois meses. Quer?  E posso deixar-lhe tudo o que precisa até minha próxima visita: açúcar, velas, roupa, instrumentos... De que precisa mais?

— Fumo e também...

— O quê?

— Uma espingarda e cartuchos.

—Entendido. E o que lhe parece de um pouco de álcool?

Vacilou, passou a língua pelos lábios, os olhos brilharam, mas recusou. Sabia que não resistiria tendo o álcool ao seu alcance e não queria arriscar-se a uma bebedeira diante de estranhos.

As provisões foram-lhe entregues a troco do guano. Mas, quando Jarvis lhe perguntou o nome, disse:

— Chame-me... como quiser.

O capitão inscreveu-o no livro de bordo do Flora com nome de O Homem Gato.

Antes de o bote partir, pediu ainda:

—Olhe, capitão, traga-me alguns gatos...

— Gatos?

— Sim, é só o que quero. Não esqueça. Não importa a raça, contanto que miem...

Quando o Sol se punha, o Flora levantou ferro. O gigante pôs-se a trabalhar satisfeito; ria-se assobiava, falava com seus gatos. Fez uma espécie de grog com o suco fermentado do coco e, quando chegou ao ponto, bebeu e entregou-se a uma grande excitação; gritava, fazendo cabriolas na areia, atirava pedras nos pássaros, destruía os ninhos e esmagava com os pés os pássaros inúteis. Injuriava Maria, inventando insultos especialmente para ela.

* * *

O navio voltou no tempo marcado com mais provisões, mas não foi esse o maior prazer do homem, que só tinha olhos para os cinco gatinhos que lhe traziam. Eram animais ariscos, meios mortos de fome, mas acariciou-os e falou-lhes até que ronronaram prazer. Jarvis encontrou uma boa provisão de guano e propôs-lhe de novo o auxílio coolies; ele, porém, irritado, recusou mais uma vez, categoricamente.

— Esta é minha ilha — disse, irado. — Faço nela o que entendo. Não preciso dos senhores, nem de coolies; entendem-me? Tenho uma espingarda e não quero que ninguém se acerque de mim... Estão compreendendo?

Esta altitude surpreendeu o capitão, que teve, por um instante, vontade de retirar-se e deixá-lo morrer. Mas não podia resignar-se a abandonar um negócio que lhe parecia tão prometedor; encolheu os ombros e partiu.

O Flora continuou a voltar a intervalos regulares e em Port Moresly todos falavam no Homem Gato, que era um verdadeiro mistério.

***

Passaram-se três anos. Os gatos tinham-se reproduzido de tal modo que a ilha parecia coberta deles. O clima lhes dera um tamanho anormal e seguiam o homem para toda a parte.

A princípio, encontravam por si mesmos a alimentação; mas os pássaros perseguidos acabaram abandonando a ilha. Os gatos chegaram então a roubar os alimentos do homem e este teve que assegurar-lhes o sustento.

Felizmente, não lhe foi difícil com a grande quantidade de gaivotas e peixe.

Havia guano em abundância e Jarvis protestava contra a lentidão com que ele o ensacava. Discutiram muitas vezes, mas o capitão tinha medo do gigante e dos gatos. E com razão. Um dia, um coolie pisara involuntariamente a cauda de um deles, que lhe ferrou os dentes na perna até que o dono chegou para livrá-lo.

O Homem Gato não perdera sua paixão pelo álcool. Um dia, sentiu um desejo tão violento que tornou a beber a espantosa droga feita com o leite de coco fermentado. Embriagou-se e transformou-se numa fera. A crise durou cerca de uma semana e, desta vez, caiu realmente doente. Despertando depois de um prolongado sono, lembrou-se que não dera de comer a seus gatos; sentia-se mal; porém, com um grande esforço, conseguiu atirar uns pedaços de carne aos animais famintos. Na manhã seguinte, a febre subiu; ficou mais inquieto, pensando mais nos gatos do que em si próprio. Os miados afligiam-no e já não tinha carne fresca.

Arrastou-se até um depósito e abriu as caixas de conservas, um pouco em dúvida sobre a quantidade que precisava para alimentar tantos bichos. Mas não podia deixá-los sofrer. Depois, perdeu a noção do tempo; dormia e delirava, julgando-se em Liverpool, junto a Maria. Reunia todas as forças para chegar aonde estavam as latas de conserva e atirar o conteúdo a seus gatos, caindo em seguida na cama. Não sabia quanto tempo esteve doente, mas, finalmente, sua robusta constituição triunfou e uma manhã acordou com as ideias claras. O Sol brilhava; não obstante, parecia-lhe ouvir rugir a tempestade. Mas não era o vento e sim os gatos. Voltou-se no leito e viu que a cabana estava cheia deles; entravam e saíam pela porta aberta, fracos e inquietos. Um dos maiores chegou a sentar-se num banco perto da cama olhando-o e agitando a cauda.

 — Pobrezinho! — dizia-lhe o solitário.

Estendeu o braço para acariciá-lo. O animal começou lambendo-lhe a mão; mas, de súbito, cravou-lhe as unhas e os dentes na carne.

O Homem Gato deu um grito e atirou-o ao chão. Mas o bichano caiu de pé e avançou para ele, fitando-o com olhos brilhantes e ferozes. Lambia os beiços, miando, e agitava a cauda de um modo cada vez mais inquietante. A mão e o braço do homem sangravam; por demais fraco para levantar-se, teve de ficar deitado, enxugando o sangue com as roupas.

— Ingrato! — resmungou. — Logo me pagarás!

Quando reparou, viu que todos aqueles animais tinham os olhos fixos nele: espreitavam-no. Sentiu gelar-se-lhe o sangue.  Fazia dias que os gatos não provavam carne... E agora voltavam-se contra ele; estavam ali, esperando que morresse! Gritou, sacudindo os cobertores, mas só conseguiu afugentá-los momentaneamente, e voltaram para mais perto dele do que estavam antes.

Do lado de fora, ouviu um miado lastimoso e uma gata apareceu na porta, seguida dos gatinhos. Não tinha senão a pele e os ossos; os peitos estavam murchos, e, quando se deitou, os pequeninos atiraram-se a ela ávidos.

A gata repeliu-os, olhando de modo estranho o homem deitado...

O Homem Gato conseguiu sentar-se, deixando pender as pernas do leito. Era preciso fazer sair os gatos e fechar a porta.

Por que a deixara aberta? Animais ingratos! Estavam só esperando que ele morresse! Era a primeira vez na sua vida que um gato o atacava.

Conseguiu levantar-se, apanhando um pau, que fez girar em torno dele. Os gatos puseram-se a miar espantados, precipitando-se uns sobre os outros para evitar as pauladas. Um deles, com os rins partidos, agonizava. E o gigante gritou:

—Deixem-me em paz! Fora daqui!

De súbito, como uma onda irresistível, os animais se precipitaram sobre ele, miando furiosos, com os olhos brilhantes. O homem sentiu fraquejarem-lhe os joelhos; pareceu-he que o chão se abria sob ele e perdeu os sentidos. O sangue escorria-lhe da mão ferida.

 


 

* * *

O Flora chegou atrasado numa noite de Lua nova, mas Jarvis e o imediato esperaram que amanhecesse para irem à terra. Quando desembarcaram, o capitão perguntou:

—Ouviu esses malditos gatos? Gritaram a noite inteira...

—Não me fale! Não pude dormir! Pergunto-me: como esse homem pode aguentar isso?

— Parecia que estavam se devorando uns aos outros...

O capitão e o imediato dirigiram-se para a cabana.

— Que terá havido com estes gatos? — perguntou, Jarvis olhando em volta. — Dir-se-ia que não resta nem a metade... Teriam se devorado entre eles? Que bichos horríveis! Devíamos prender este homem...

Jarvis chamou; não obtendo resposta, entrou na cabana empurrando a porta. Mas deteve-se tão bruscamente que o imediato esbarrou com ele e os dois ficaram mudos de espanto diante do que viram.

Por fim, o capitão saiu recuando. Estava pálido como um cadáver.

—Deus meu! — murmurou em voz surda. — Que horror!

E o imediato, mais morto do que vivo, encostando-se num coqueiro, balançou a cabeça:

—E esse homem amava os gatos!...

Dentro da cabana jaziam os despojos do que fora um homem... Aqui e ali viam-se ossos com aderências sangrentas. E a cabeça era uma massa informe, vermelha...

Por toda a parte no chão havia manchas negras e vermelhas... Os corpos dos gatos despedaçados eram uma mescla de pelos e sangue, atestando a espantosa carnificina que a luta com o homem provocou entre eles...

Ninguém, desde então, se atreveu a pôr os pés na ilha maldita, a Ilha dos Gatos, para cavar uma sepultura onde enterrar aqueles destroços apodrecidos pelo Sol dos trópicos.

 

Fonte: “A Cigarra”/SP,  edição de abril de 1940.

Ilustração do miolo de Mário Pacheco.



[1] Adubo resultante de excremento de aves marinhas.

[2] Trabalhadores assalariados, geralmente indianos ou chineses. O termo tem uma conotação pejorativa. 

Comentários

  1. vou ler este enquanto tomo umas latinhas de subzero agora à noite, Barão!

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  2. que beleza esse conto, o texto flui bem, a gente lê com gosto esse texto. Muito bom!

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  3. pela terceira vez estou lendo esse conto, realmente ele é ótimo. Me lembro que li ele uma vez, se não me engano. Mas ele é muito bom esse conto! Bem bolado ! O autor viajou legal na história, muito boa!

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  4. Barão eu desconfio que o Rex Beach seja um pseudônimo de autor brasileiro das antigas rss rss pode ser, heim

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  5. Era comum nessa época os autores brasileiros escreverem sob pseudônimo...tuudo é possível, pesquisei sobre o autor Rex Beach e não achei muita coisa...

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    1. Na verdade, Rex Beach era norte-americano e teve uma carreira bem-sucedida no início do século XX.

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  6. Gostei do conto, mas ele já desenha o final nas primeiras linhas. Mas valeu a leitura.

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  7. Conto muito bom. Imaginei em minha mente todo o horror do desfecho!

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