A JOVEM SEPULTADA VIVA - Narrativa Verídica de Horror - Anônimo do Início do Séc. XX
A JOVEM
SEPULTADA VIVA
Anônimo do início do século XX
Um
telegrama de Buenos Aires dá-nos esta curiosa notícia:
“A
população acha-se tomada de um misto de comoção e terror em consequência da
notícia, propalada discretamente, de que uma jovem de 19 anos de idade, de uma
família conceituada, fora atacada de uma síncope cardíaca na ocasião em que se
preparava para ir ao teatro.
Supondo-se
— tais os sintomas álgidos em apresentava — completamente morta, colocaram-na
no caixão.
Nisto,
porém, os presentes, notando pequenos movimentos nas mãos da que julgavam
morta, avisaram à família, sendo chamados diversos médicos. Estes queimaram a planta dos pés da moça; esta
não se mexeu, ficando confirmada a morte. Levaram-na para o cemitério.
À
noite, o guarda dali, ouvindo gritos, foi avisar à família, a qual se dirigiu à
campa onde repousava a jovem, mandando imediatamente retirar o caixão, cujo
vidro estava quebrado.
O
corpo da infeliz apresentava outra posição; tinha as mãos cobrindo a boca e os
dedos mordidos, provando que sustentou contra a sua horrível prisão mortuária.
A
mãe, que assistira à abertura do ataúde, desmaiou, apresentando sinais
evidentes de loucura.
O
caso, embora comentado, teve silêncio da imprensa.”
Fonte: A Cidade/MG,
edição de 15 de agosto de 1902.
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