ARTIGO DE PAULO SORIANO NO PLG: GUILHOTINA



ARTIGO DE PAULO SORIANO NO PLG: GUILHOTINA 

“Quem nunca ouviu dizer que “Guillotin, o inventor da Guilhotina, morreu guilhotinado”?

Mas há dois equívocos nessa breve assertiva que, de tão disseminada e repetida, parece conter uma verdade inexpugnável.

Em primeiro lugar, não é certo que o médico e político francês Joseph-Ignace Guillotin (1738 – 1814) tenha inventado a máquina de decapitação que, contra a sua vontade, levou o seu nome. O aparelho, largamente usado na época da Revolução Francesa — pano de fundo do maravilhoso “Conto de Duas Cidades”, de Dickens (1812 – 1870) —, já existia há séculos quando o médico, por questões humanitárias, sugeriu o seu uso às autoridades revolucionárias.

Foram percussoras da guilhotina, tal como nós a conhecemos, diversas máquinas de decapitação semelhantes, empregadas desde — pelo menos — o século XVI na Alemanha, Escócia, Irlanda, Inglaterra e  Itália.

Até a Revolução, a grande maioria de franceses sentenciados à pena capital era cruelmente executada. Executava-se a gente da plebe por meio  do estrangulamento, da forca, da roda, do esquartejamento, da fogueira, do cozimento em caldeirão, dentre outros métodos sumamente aflitivos. Supliciavam-se os plebeus, também, pela mais piedosa decapitação, mas com o emprego exclusivo do machado. Não raras vezes, porém, esse instrumento — quer porque não amolado a contento, quer em razão da inabilidade do carrasco — não cumpria o seu mister logo ao primeiro golpe, de molde a prolongar, desnecessariamente, o padecimento do infeliz sentenciado. À nobreza — que até na morte recobria-se de regalias — era reservada a  “prerrogativa” da decapitação pela espada, instrumento considerado mais eficiente que o machado...”

 Em WASHINGTON IRVING, GUILHOTINA E HORROR, artigo publicado no Portal Galego da Língua (PGL), de Santiago de Compostela, Galiza, PAULO SORIANO desmitifica lendas associadas à terrível máquina da morte e brinda o leitor com a tradução de uma obra-prima do terror do grande escritor norte americano.

Para ler o artigo completo, clique AQUI.

 


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