A MÁQUINA DESINTEGRADORA - Conto Clássico de Ficção Científica - Arthur Conan Doyle


 

A MÁQUINA DESINTEGRADORA

Arthur Conan Doyle

(1859 – 1930)

Tradução de autor anônimo do séc. XX



O professor Challenger estava no pior dos humores possível quando eu parei no umbral de seu gabinete de estudo, com a mão sabre a maçaneta da porta e os pés sobre o capacho. Ao ver-me, descarregou mediatamente sua cólera.

No seu pedante artigo sabre os restos de sáurios recentemente descobertos em Solenhofen, você abre um parágrafo com as seguintes palavras: “O professor G. E. Challenger, um dos nossos maiores cientistas…”

E então? — perguntei, tentando ocultar um sorriso.

Com os diabos! Por que estas deliciosas qualificações e limitações? Quer ter a gentileza de mencionar-me esses outros cientistas a quem imputa qualidades superiores à minha?

Confesso que foi um parágrafo infeliz. Devia ter dito: “G. E Challenger, o maior dos nossos cientistas vivos…” — admiti, sorrindo. Afirmo-lhe que esta é minha sincera crença

Estas palavras transformaram o inverno em verão.

Meu caro e jovem amigo, não pense que procuro tomar o que não é meu, mas, rodeado como estou, de desajuizados e idiotas colegas, é muito lógico que não permito que me arrebatem o que é indiscutivelmente meu. Vamos, entre e sente-se, Malone. Qual o fim de sua visita?

Percebi que tinha de andar com pés de chumbo, pois sabia — por experiência — quão facilmente poderia o leão rugir novamente. Tirei do bolso uma carta e desdobrei-a.

Posso lê-la? É de McArdle, o meu chefe.

Lembro-me do homem; é bastante simpático e nada estúpido.

Pelo menos, admira-o imensamente. Sempre tem se dirigido a você quando necessita de comentários ou explicações sobre alguma teoria científica, o que é, precisamente, o caso presente.

Que deseja? — perguntou Challenger, meneando a cabeça, satisfeito diante de tais comentários. — Não me faça adormecer com essa cantilena; explique logo o que diz a carta.

Trata-se do seguinte: um inventor letão chamado Theodore Nemor, que mora em Hampstead, declara ter inventado um aparelho de características tão extraordinárias, que é capaz de desintegrar completamente qualquer objeto colocado em sua esfera de ação A matéria se dissolve e volta ao seu estado molecular ou atômico. Invertendo o processo, o homem consegue reconstituir o corpo. Tudo isto parece extravagante, na verdade; porém, há provas de que o inventor chegou a um resultado positivo A importância desta descoberta é extraordinária; aquele que possuir uma força como esta, capaz de desintegrar instantaneamente uma esquadra de barcos de guerra ou fazer desaparecer no éter um exército de inimigos, ainda que fosse semente temporariamente, teria em seu poder o mundo e seus habitantes. Por razões sociais e políticas, não deve perder-se um instante em investigar este assunto. O homem procura publicidade, pois está ansioso por vender o seu invento; assim, não teremos dificuldades em chegar até ele com este cartão do diretor de meu jornal. O que McArdle quer é que você, Challenger, visite Nemor, examine seu invento e escreva para o jornal uma detalhada comunicação sobre o valor da descoberta.

Muito bem, Malone, muito bem. Estou às suas ordens.


*


Foi assim que eu me encontrei, numa manhã de outubro, junto com o professor, em viagem para Hampstead.

Nemor vivia em uma casa confortável, em cujo vestíbulo nos fez esperar quase meia hora, enquanto mantinha num aposento vizinho uma animada conversação com um grupo de visitantes. Através da porta semiaberta, pude distinguir as pessoas que ali estavam: eram três, além de Nemor em pessoa. Usavam largos abrigos de peles com gola de astracã. Theodore Nemor recebeu-nos com um sorriso.

Era um homem de estatura mediana, quase baixo, porém, maciço; seu rosto era cheio e seus olhos pareciam os de um gato.

Bem, cavalheiros — disse, com voz aveludada —, vêm, como me telefonaram, inteirar-se de algo mais sobre o “Desintegrador Nemor”?

Exatamente — respondeu Challenger, com sua voz de touro.

Permitam-me perguntar se vêm, acaso, representando o governo britânico?

Nada disso —respondi. — Eu sou um jornalista, Edward Malone, e este senhor é o célebre professor George Edward Challenger.

Um grande nome, um nome europeu! — exclamou o inventor, inclinando-se. — Estava para dizer-lhes que o governo britânico acaba de perder sua oportunidade. As outras coisas que perderá, ou pode perder, serão sabidos mais tarde. Porém, posso antecipar que, provavelmente, será seu império. Eu estava disposto a vender o meu invento ao primeiro governo que me pagasse seu preço, e, se agora caiu em mãos inimigas, a culpa cabe ao governo inglês.

Indubitavelmente — aquiesci.

Ninguém se inteirará do segredo. Eis aqui a caixa-forte em que está encerrado — disse o inventor, tocando a fronte. — Nenhuma gazua, nenhuma chave poderá abri-lo. Algumas pessoas poderão conhecer parte do invento; outros, outra. Porém, ninguém no mundo conhece o segredo, senão eu.

Fora estes cavalheiros, a quem acaba de vender o invento — sugeriu Challenger.

Não, professor — sorriu o inventor. — Não sou tão idiota ao ponto de entregar meus conhecimentos antes de ver pago o preço fixado. E, ainda depois deste pagamento, não esqueça que o que compram é a minha pessoa; eles moverão esta caixa-forte — tornou a apontar sua ampla fronte — para onde quiserem. Cumprirei, então, minha parte na transação, leal e implacavelmente.

Perdoe-me, senhor — disse Challenger. — Porém, antes de discutir mais amplamente o invento, desejamos convencer-nos de que existe, na realidade, algo sobre que discutir.

Compreendo, professor — aquiesceu Nemor. — Sei que o senhor possui uma reputação europeia e, provavelmente, mundial, o que o induz a ser prudente, para conservá-la. Estou disposto a proporcionar-lhe uma demonstração que o convencerá plenamente. Porém, antes disso, quero dizer algumas palavras sabre os princípios gerais em que se baseia o meu aparelho.

Como perceberá, a estação experimental que construí aqui, em meu laboratório, não é mais que um modelo, ainda que, dentro de seus limites, atue admiravelmente. Por exemplo, não teria nenhuma dificuldade em desintegrá-lo, e reintegrá-lo, em um instante. Porém, não é com esse propósito que um poderoso governo europeu está disposto a pagar tão alto preço. Meu modelo é um simples brinquedo científico.

Podemos ver esse modelo?

Não só o verão, como poderão se submeter a uma demonstração pessoal, se sentem com coragem para isso.

Se temos coragem! — começo a rugir o leão. — Esse “se” é altamente ofensivo, senhor Nemor!

Muito bem; não tive intenções de discutir sua coragem, professor Challenger. Antes, porém, vou citar-lhe as leis básicas de minha descoberta. Quando certos cristais, como o sal e o açúcar, entram em contato com a água, se dissolvem e desaparecem. Uma pessoa, não inteirado do fenômeno, não saberia nunca, a não ser por processos químicos, que ali existiu sal ou açúcar. Depois, por evaporação ou outro processo similar, seca-se a água e reaparecem os cristais, visíveis, como antes. Pois bem: pode conceber um processo por meio do qual o senhor, um ser orgânico, possa ser dissolvido, de um modo semelhante, no cosmos, e depois, por uma sutil reversão dessas condições, novamente integrado?

A analogia é falsa! — exclamou Challenger. — Ainda que aceitássemos a priori a monstruosa e anticientífica hipótese de que nossas moléculas possam ser separadas por algum poder desintegrador, por que haveriam elas de integrar-se, novamente, na mesma ordem primitiva?

A objeção é evidente, e só posso respondê-la assegurando que as experiências têm me demonstrado que se reintegram exatamente na mesma ordem primitiva. Queiram seguir-me.

Guiou-nos por uma espécie de escada e através de um pequeno jardim, que se estendia atrás da casa. No final, havia um anexo digno de consideração, cuja única porta Nemor abriu com uma chave. Entramos.

Encontramo-nos em um grande aposento pintado de branco, de cujo teto e paredes pendiam inúmeros fios de cobre; no centro, e colocado sobre um pedestal, via-se um ímã de proporções descomunais. Diante deste, estava o que parecia ser um cilindro de vidro, de um metro de longitude e mais ou menos trinta centímetros de diâmetro. À direita, havia uma poltrona que descansava sobre uma plataforma de zinco; sobre ela estava suspensa uma caixa de cobre. Tanto a caixa como a cadeira estavam ligadas a grandes e grossos cabos de cobre, vários dos quais as uniam com uma alavanca que podia mover-se ao longo de um indicador numerado. A alavanca — notei ao entrar — estava parada diante do zero.

O desintegrador Nemor! — disse o inventor, apontado a máquina. —Este é o modelo cuja não longínqua aplicação está destinada a alterar o equilíbrio de poder entre as diversas nações do mundo. Quem o possuir, será o senhor do mundo! Professor Chanllenger, tem coragem de sentar-se sobre essa cadeira, a fim de que eu lhe demonstre, sobre seu próprio corpo, o que pode fazer a força que eu descobri?

Challenger correu para a máquina, mas eu o fiz recuar.

Não, não — disse. — Sua vida é valiosa demais. Esta experiência é simplesmente monstruosa! Que garantias de segurança tem, acaso?

Minha garantia — disse Challenger — é que você será testemunha da experiência; este homem seria acusado e processado por assassínio se algo me acontecesse.

Seria um bem pobre consolo para a ciência, Challenger: você deixaria inacabados trabalhos importantíssimos, que outros não poderiam continuar. Assim, deixe-me tentar a experiência, primeiro; se o resultado for inofensivo, você poderá se submeter depois, também, à experiência.

O perigo pessoal não teria convencido jamais Challenger; porém, a ideia de que seus trabalhos científicos poderiam ficar inacabados, fê-lo refletir duas vezes antes de dar um passo à frente. E, durante os segundos em que ele vacilou, eu me aproximei, correndo da cadeira e sentei-me nela.

Vi o inventor colocar as mãos sobre a alavanca e escutei o clique que esta fez, ao ser movida. Depois, durante um instante, houve uma sensação de confusão e névoa em minha mente, em meus olhos. Quando minha visão se aclarou novamente, o inventor, com seu odioso sorriso, estava de pé diante de mim. Challenger — com suas faces comumente vermelhas —, pálido como um defunto, fitava-me por cima do ombro de Nemor. Nunca, em minha vida, tinha visto meu amigo tão pálido, excitado e desconcertado. Durante um momento, seus nervos de aço falharam. Segurou fortemente meu braço com uma de suas mão de gorila.

Santo Deus, Malone, é verdade! — exclamou. — Você desapareceu! Durante um minuto flutuou sobre a cadeira uma espécie de neblina; e depois nada, absolutamente nada!

Quanto tempo estive ausente?

Dois ou três minutos. Confesso-lhe que me senti horrorizado. Não podia conceber que você volveria a aparecer na mesmo forma de antes. Depois, Nemor — apontou o inventor — moveu esta alavanca para outra direção e você reapareceu sobre a cadeira, olhando-nos um pouco desorientado, mas exatamente o mesmo que antes.

Agora, professor, é a sua vez — disse o inventor. — Ou, talvez, seus nervos já falharam?

Challenger deixou escapar uma espécie de rugido de seu forte peito e, com duas passadas, estava ao lado da cadeira. Sentou-se com um sorriso nos lábios grossos. O inventor moveu a alavanca até o número três e meu amigo desapareceu instantaneamente.

É um processo interessante, não é assim? — observou Nemor. — Se se considerar a tremenda personalidade do professor, é bem esquisito pensar que, neste momento, não é mais que uma nuvem de moléculas suspensa em alguma parte deste edifício. Se o desejasse, poderia conservá-lo nesta situação, sem que ninguém pudesse impedir-me.

Eu encontraria meios para impedi-lo.

Não creia que tal pensamento tenha entrado jamais em minha mente! — exclamou Nemor, com seu odioso sorriso. — Meu Deus! Pensar na dissolução permanente do grande professor Challenger! Não lhe parece que uma pequena lição, em troca da pouca cortesia com que me tratou…

Não, não me parece — respondi, secamente.

O inventor aproximou-se de sua máquina. O poder integrador foi gerado e, um instante depois, aparecia novamente o leão, com sua barba e cabeleira de sempre. O professor desceu solenemente da cadeira.

Agora, permite-me que lhe faça algumas perguntas diretas sobre este poder notável? — perguntou Challenger.

Estou disposto a responder a toda e qualquer pergunta, menos no que se relacione com a fonte e a natureza da energia gerada. Este é meu segredo.

E afirma que ninguém no mundo o conhece, fora o senhor?

Ninguém, senão eu — declarou Nernor.

Nenhum ajudante?

Não, senhor. Trabalho sozinho.

Meu Deus! Isto é muito interessante. Estou satisfeito, com respeito à realidade de seu invento, mas, não percebo ainda suas aplicações para fins práticos — prosseguiu Challenger.

Já lhe expliquei que este não é mais que um modelo. Mas, será fácil construir aparelhos em grande escala. A máquina age verticalmente: certas correntes atuam por cima, outras por baixo, e originam vibrações que integram e desintegram, respectivamente. Mas, o processo pode ser feito lateralmente, com a mesma facilidade. Conduzida a energia vibratória, desta forma, teria o mesmo efeito da que acaba de experimentar e cobriria extensões de espaço que dependeriam da intensidade das correntes utilizadas.

Dê-me um exemplo — pediu Challenger.

Suponhamos que um dos polos do circuito elétrico geral se encontre a bordo de um barco, e o outro polo a bordo de um segundo barco; podem ser embarcações pequenas, porque as instalações não ocupam muito espaço, e podem ser reduzidas ainda mais. Um vaso guerra colocado entre ambos barcos desapareceria, simplesmente, transformado em moléculas. Da mesma maneira, poderia se proceder com um contingente de tropas ou uma esquadrilha de aeroplanos.

E o senhor vendeu o segredo, em caráter de monopólio, a uma só potência europeia.

Precisamente. Quando me entregarem a quantia que eu fixei — e asseguro-lhes que nababo nenhum sonhou jamais possuí-la —, essa potência disporá de um poder simplesmente inconcebível. Pense num bairro de Londres, em que se encontrem instaladas estas máquinas, em grande escala...

E o inventor interrompeu-se, com um sorriso expressivo nos lábios pálidos.

Estas palavras encheram-me de horror; havia qualquer coisa de hedionda na satisfação com que foram pronunciadas. Pareceram, entretanto, produzir um efeito diametralmente oposto em meu companheiro. Ante minha surpresa, suas feições se iluminaram num sorriso jovial. Estendeu sua mão para o inventor.

Pois bem, senhor Nemor, devo felicitá-lo! — exclamou. —Não há dúvida que descobriu uma força notável da natureza e o meio para que o homem possa utilizá-la. Que esta utilização seja de caráter destrutivo, é inegavelmente deplorável; porém, a ciência não pode nem deve hesitar diante de tais distinções. Fora o princípio básico e geral, suponho que não tem objeção alguma a que eu examine a construção da máquina…

Absolutamente nenhuma. A máquina é simplesmente o corpo. O princípio animador, a alma, é o que não poderá capturar jamais, professor.

Exatamente — conveio, para meu assombro, o professor Challenger. — Esse mecanismo parece um modelo de engenhosidade mecânica.

Durante algum tempo, rodeou o aparelho, tocando e tateando suas diversas partes. Depois, sentou-se, com todo o seu peso, sobre a poltrona isolada.

Deseja outra, excursão ao éter? — perguntou, com um riso escarninho, o inventor.

Mais tarde, mais tarde — sorriu Challenger. — Parece-me que a cadeira não está bem isolada: sinto distintamente como uma fraca corrente passar pelo meu corpo.

Impossível! A cadeira está completamente isolada!

Afirmo-lhe, porém, que a sinto — insistiu Challenger, descendo da poltrona.

O inventor apressou-se a ocupar o seu lugar.

Creio que está enganado, professor — falou. — Não sinto nada…

Houve um seco clique. Theodore Nemor desapareceu. Voltei-me, estupefato, para ChaJlenger.

Meu Deus, Challenger! Você tocou o máquina?

Challenger sorriu, com ar benigno, pondo uma leve surpresa nos olhos.

Céus! Será que eu toquei, sem querer, a alavanca? Hum! — sacudiu a cabeça. — Toda a espécie de acidentes são possíveis, com aparelhos como este. A manivela devia estar melhor protegida.

Está no número três, o ponto de desintegração; porém, estava tão perturbado quando ele fez você reaparecer, que não notei o número para o qual Nemor levou a alavanca — falei. — Notou isso, Challenger?

Pode ser que o tenha notado, jovem Malone, mas, não costumo encher minha mente com detalhes sem importância. Há muitos números neste indicador cuja finalidade não conhecemos. Poderemos até piorar as coisas, fazendo experiências com o desconhecido. Talvez seja melhor deixar tudo como está.

Como está? — repeti, assombrado.

Exatamente; é melhor assim. A interessante personalidade do senhor Theodore Nemor espalhou-se através do éter; seu aparelho não tem nenhuma utilidade, pois, que ninguém conhece o seu princípio. Alegro-me em saber que certo governo estrangeiro foi despojado de um conhecimento que podia ter causado danos incalculáveis à humanidade. Creio que aproveitamos bem a manhã, jovem Malone. Seu pasquim inserirá, indubitavelmente, uma emocionante coluna sobre a inexplicável desaparição de um inventor letão, ocorrida logo depois da visita de um de seus mais afamados repórteres. A experiência foi interessante. Estes são os momentos mais alegres que vêm iluminar a rotina diária dos sábios. Porém, a vida tem seus deveres, além dos prazeres. E, agora, volto ao italiano Mozotti, com suas experiências sobre o desenvolvimento das larvas das térmitas tropicais.

Olhando para trás, pareceu-me ver uma transparente neblina oleaginosa ainda suspensa por sobre a poltrona.

Mas, é impossível.. — comecei a falar.

O primeiro dever de todo cidadão que respeita as leis é prevenir e evitar o assassínio! — disse, em tom doutoral, o professor Challenger. — Basta, Malone, basta! É precisamente o que eu fiz. O tema não admite discussão nenhuma. Você já me fez desviar o pensamento de questões de maior importância. Vamos embora.



Fonte: “Policial em Revista”/RJ, edição de novembro de 1944.

Imagem: F. E. Hiley.

Fizeram-se breves adaptações textuais.

Comentários

  1. O professor Challenger é um personagem que atua também no O Mundo Perdido, ele aparece em outros contos também.

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  2. Um conto muito interessante do grande Conan Doyle. Obrigado por disponibilizá-lo.

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    1. De nada, Hemerson. É sempre um prazer publicar algo de Doyle.

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