AS COLHERES DE PRATA - Narrativa Clássica Sobrenatural - Monke of Byland
AS COLHERES DE
PRATA
Monke of Byland
(Séc. XIV)
Certa
feita, um homem conversava com seu mestre lavrador, enquanto caminhavam juntos
pelos campos.
De
repente, o lavrador fugiu aterrorizado, deixando o seu companheiro a lutar
contra um espírito que lhe rasgava as roupas.
Por
fim, ele subjugou o agressor e o conjurou a que revelasse sua identidade.
O
espírito confidenciou-lhe que fora um certo cônego de Newburgh, excomungado
pelo furto de algumas colheres de prata.
O
espírito implorou ao homem vivo que fosse a um determinado lugar e se
encarregasse de relatar o caso a seu antigo prior, implorando-lhe, em seu
favor, a absolvição.
Assim
foi feito, e as colheres de prata foram encontradas no local indicado pelo espírito.
A
necessária absolvição foi providenciada e, depois disto, o espírito descansou
em paz.
Todavia,
o homem envolvido no incidente — que, mais tarde confirmou que o fantasma lhe
havia aparecido sob a forma de um cônego — adoeceu e ficou acamado por muitos
dias.
Versão em português de
Paulo Soriano.
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